domingo, 21 de abril de 2013

Cânticos 8:1-7

Olás meninas!!!

Segue o estudo do capitulo 8!!

Cânticos 8:1-7

“Ah! Quem me dera que foras como meu irmão, que mamou aos seios de minha mãe! Quando te encontrasse lá fora, beijar-te-ia, e não me desprezariam! Levar-te-ia e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me ensinarias; eu te daria a beber do vinho aromático e do mosto das minhas romãs. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abrace. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira. Quem é esta que sobe do deserto, e vem encostada ao seu amado? Debaixo da macieira te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam”. 

No capítulo VII estudamos a contemplação do Noivo a sua amada noiva, seu zelo, sua apreciação. No final do capítulo VII observamos Cristo e sua Igreja junta, e expressões como “vem”, “saiamos”, “passemos juntos” e assim vemos o desfrutar da Igreja e seu gozo na presença do Senhor amado. Pode ser estranho, mas neste capítulo notamos que há no diálogo, mudanças bruscas de personagens.

É se como ela estivesse dizendo, como seria bom ter-te ao meu lado, “que te tivesses amamentado ao seio de minha mãe”. A Igreja teve origem pela rejeição de Israel. Romano 11:7 diz: que aquilo que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram e os outros foram endurecidos. Então a expressão: “Ah! Se foras meu irmão” pode nos indicar a pensar: Ah! Se na terra tivéssemos tido a união, a participação, a mesma mãe, iríamos andar juntos, ninguém notaria para nos criticar. Estaríamos tão íntimos que tu me ensinarias, tu que primeiro recebestes a bênção. No verso 3 nos indica novamente a Igreja goza da bênção do descanso da mão do Senhor a sustentar sua cabeça. “A sua mão esquerda debaixo da minha cabeça e a sua direita me abrace”. A mão no coração a dar sustento a sua cabeça e a sua destra e abraçá-la, e dar-lhe apoio. No verso 5 vem a pergunta: “Quem é esta que vem encostada tão aprazivelmente?” Que recordação feliz, que lembranças gloriosas! No quatro: “Oh! Filhas de Jerusalém, que não acordeis nem desperteis o amor até que queira”, novamente a conjuração é feita no antever de todas essas maravilhas. O Senhor é nosso! O Noivo é nosso! Dependam Dele e não digam como no passado, somos filhos de Abraão, nós o merecemos. Esperem agora Nele na sua graça, até que queira.

No verso 5 “Quem é está que sobe do deserto”. O Noivo Jesus que saiu e foi ao deserto, do mundo, é a noiva gloriosa, ao lado, encostada no seu Amado para Dele não se desligar jamais. “Debaixo de uma macieira te despertei”. O anelo que ela teve por Ele, que o viu e desejou, revelado no Cap. 3:3, foi usado pelo Senhor para despertá-lo. São as recordações do que o Senhor fez por ela. “Confortai-me com maçãs” (Ct 2:5), agora foi satisfeito. “Põe como selo sobre o teu coração”, representa a ligação tão intimamente que se torna para com a Noiva, como selo. 
“O amor é forte como a morte”. Ele não tem concorrentes. Cristo deu esta prova
entregando-se para morrer pela Igreja e por isto Ele não admite concorrentes e não aceita sua amada com outros amores. “Deus ou o mundo”. O ciúme brota é rígido como a sepultura. A pedra que foi colocada sobre sua sepultura é prova do seu ciúme pela noiva, por nós. 

Paulo depois de conhecer o Senhor não admitiu mais concorrentes em seu coração e reputou tudo como esterco pela excelência do conhecimento de Cristo. É um lembrete do Senhor de que a Igreja e Ele são um só corpo. Tudo que foi feito pela noiva/igreja foi Jesus quem fez. No verso 7 Ele continua: “As muitas águas não poderiam apagar este amor”, ou seja, jamais as muitas águas, o mundo com todas as suas tribulações poderiam apagar o amor daquela que ama, reconhecendo o valor do amor e da pessoa amada. Nem os rios, as correntes que passam arrastando todas as sujeiras das bordas dos caminhos. “Que daria o homem em resgate de sua alma?” Ainda que ele pudesse com seus bens terrenos comprar este amor, jamais poderia. “Louco esta noite te pedirão a tua alma e o que tens preparado, para quem será?” Todo dinheiro jamais compraria. O ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus ouviu de Jesus: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Como aquele ladrão nada possuía, assim cada vida e a noiva se vê diante dele, pobre e miserável. A Igreja é uma constante e não pode viver de altos e baixo, precisa estar firmada neste amor, intensamente apaixonada e despertando o amor Dele a cada instante.

Bjs!!

Sil

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