É no mínimo curioso que as meninas de hoje sejam mais influenciadas à ascensão profissional do que à vida no lar. É mesmo muito suspeito que as meninas sejam mais orientadas a como se portarem bem numa entrevista de emprego do que ensinadas a fazer refeições saudáveis para sua futura família, por exemplo. Penso que uma grande violência contra as mulheres de hoje é privá-las do conhecimento de que elas podem sentir realização por estar em casa, cuidando do marido e dos filhos. Eu não me lembro de receber tanto incentivo para aprender a ser uma boa mãe e dona de casa enquanto era uma jovem solteira. Pelo contrário, a grande maioria das mulheres que me orientavam na minha cegueira juvenil apenas mostravam que era necessário galgar altos cargos profissionais. No lugar de indicarem livros ou direcionamentos para me preparar e atuar na vida em família como uma possível esposa e mãe dedicada ao lar, recebia apenas orientações de como me portar em entrevistas de emprego para ser aprovada e incentivos para estudar e viajar muito. Não estou querendo dizer com isso que os estudos não são importantes para as mulheres e nem que cursar uma universidade seja perda de tempo e de fé (digo isso porque conheço alguns bons jovens que se desviaram completamente do Caminho ao ingressarem nos bancos universitários). Minha crítica aqui é para a injustiça que sofre a menina que é cercada por uma geração lançada desde sempre à própria profissão mais do que à vida integral no lar, resultando na tragédia que é a terceirização dos próprios filhos. Há mais investimento na preparação profissional delas do que na vida em família que vão constituir. Me entristece imaginar que muitas meninas, solteiras ou recém-casadas, serão fatalmente engolidas pelo discurso falacioso de que a alegria maior está em cuidar da própria vida profissional e educar (ou mimar) o filho nas poucas horas que sobram do dia. Depois lamentamos porque as famílias encontram-se tão desestruturadas. É por causa do meu buraco pessoal nesta questão que levanto a bandeira da volta ao lar. A questão tem tudo a ver com a forma que educamos as meninas de hoje e precisa nos levar à uma urgente reflexão.
Retirado do Instagram: Maternidade Salva
Me identifiquei muito com essa postagem, você está certíssima. Somos influenciadas a dar valor pra carreira, quando na verdade, o maior valor está em sermos boas ajudadoras no lar, educar os filhos e ajudar os maridos, cuidar da família.
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